"Não importa de modo algum o que está acontecendo. Siga fazendo a morte, o importante é a morte de segundo a segundo, continuem praticando a morte e o desdobramento astral e verão os resultados que irão ter." V.M. Rabolú
sábado, 24 de outubro de 2015
VALE DO RIBEIRA TEM TREMOR DE TERRA E ASSUSTA MORADORES - OUTUBRO DE 2015
Defesa Civil e órgãos de emergência não registraram danos ou vítimas. Centro de Sismologia confirmou abalo, ocorrido às 4h50
JOSÉ CLAUDIO PIMENTEL
Moradores de Cajati e Jacupiranga, no Vale do Ribeira, foram acordados nesta sexta-feira (23) por um tremor de terra de magnitude 3,3 na escala Richter. O incidente de baixa intensidade foi confirmado pelo Centro de Sismologia da Universidade São Paulo (USP). Defesa Civil não registrou danos ou feridos.
Os computadores do Centro registraram o ocorrido às 4h50. De acordo com o sismólogo Bruno Collaço, trata-se de um tremor de superfície, incapaz de derrubar construções. "Mas é o suficiente para as pessoas sentirem. Se fosse um pouco mais forte e chegasse a magnitude 4 , ele poderia causar danos em casas e edifícios em Cajati, onde foi o epicentro".
Segundo ele, ao menos 17 moradores das duas cidades já reportaram ao Centro de Sismologia o ocorrido. Os pesquisadores estão tentando entender o que aconteceu e já descartaram a possibilidade de ser um incidente motivado por explosões de pedreira localizadas pela região, por exemplo. Trata-se, entretanto, de origem natural.
"Moro há 39 anos na cidade de Cajati e foi a primeira vez que isso aconteceu", disse o morador identificado como Edílio no sistema colaborativo da USP.
"Acontecem tremores de terra na Região Sudeste todos os meses. Temos que lembrar que a placa onde o Brasil está é comprimida por outras duas nas extremidades. Inevitável que sintamos e registremos fatos como o de hoje diariamente", explicou Collaço. Terremotos de grande intensidade também não podem ser descartados.
"Quero saber por que ocorreu esse tremor na minha cidade, pois nunca tinha acontecido isso, foi a primeira vez", disse a moradora Ozelia da Costa, também para a USP
Sob controle
A informação é da Defesa Civil do Estado, que desde as primeiras horas colocou as equipes das cidades do Vale do Ribeira em atenção. "Foi apenas um susto e catalogamos o incidente como um abalo sísmico", explicou a coordenadora da Defesa Civil na região, Kathleen Gomes da Silva Chaves. Também não houve registros de danos materiais.
Em contato com a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, ambos afirmaram terem recebido diversas ligações desde a madrugada. No entanto, não houve a necessidade de enviar equipes às áreas onde foram sentidos os tremores. "Agora é monitorar. Até magnitude 4 de abalo é normal no Brasil. Está tudo sob controle aqui no Vale do Ribeira", afirmou Kathleen.
Sentiu aí?
O Centro de Sismologia da Universidade São Paulo (USP) possui uma nova plataforma virtual que reúne os casos reportados pela população. Desde o início da manhã, a ferramenta recebeu diversos relatos dos moradores do Vale do Ribeira que se assustaram com o tremor inédito que teve como epicentro Cajati.
FONTE: A TRIBUNA
MARCADORES: VALE DO RIBEIRA, VALERIBEIRENSE, CAJATI, CAJATIENSE, JACUPIRANGA, JACUPIRANGUENSE, ESTADO DE SÃO PAULO, BRASIL, TREMOR DE TERRA, SISMO, ABALO SÍSMICO
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