"Não importa de modo algum o que está acontecendo. Siga fazendo a morte, o importante é a morte de segundo a segundo, continuem praticando a morte e o desdobramento astral e verão os resultados que irão ter." V.M. Rabolú
sábado, 11 de agosto de 2018
PLANETA INTERESTELAR 12 VEZES MAIOR QUE JÚPITER FOI ENCONTRADO NA VIA LÁCTEA- AGOSTO DE 2018
Por Pam Wright
Um planeta interestelar, 12 vezes maior do que Júpiter e com auroras que parecem dançar, foi descoberto perto do Sistema Solar.
Detetado primeiramente em 2016, o planeta, que foi intitulado SIMP J01365663+0933473, ou simplesmente SIMP, pensava-se primeiramente ser um planeta anão castanho ou uma estrela prestes a extinguir-se. Recentemente, os astrónomos utilizaram dados do Karl G. Jansky Very Large Array, da Fundação Nacional de Ciência, para determinar as emissões rádio do corpo celeste, para perceber se se trava de um planeta interestelar.
“Este objeto está mesmo no limite, entre um planeta e um planeta anão, ou 'estrela falhada', e está a surpreender-nos, podendo ajudar-nos a perceber processos magnéticos de estrelas e planetas”, explicou Melodie Kao, autora do estudo, num comunicado.
Os astrónomos pensavam, primeiramente, que o objeto se tratasse de um anão castanho, por causa da sua massa e porque não orbita em torno de nenhuma estrela, como grande parte dos planetas. Em vez disto, o planeta, com cerca de 200 milhões de anos, gira em torno do centro da Via Láctea, num espaço interestelar.
Os anões castanhos são normalmente “demasiado grandes para serem considerados, contudo, não suficientemente grandes para terem fusões de hidrogénio no seu interior – o processo que cria as estrelas”, explicou a autora.
SIMP está a 20 anos-luz da Terra e a temperatura da superfície do planeta é de cerca de -17 mil graus Celsius. O seu campo magnético é 200 vezes superior ao de Júpiter.
Os investigadores dizem que há uma espécie de auroras que “dançam” sobre os pólos do planeta. Uma característica estranha, atendendo que o planeta não tem uma estrela que envie partículas para criar estes fenómenos (como é o caso das partículas enviadas pelo Sol, que ao atingirem a atmosfera da Terra criam as auroras boreais). Em vez disso, acreditam que possa existir um outro planeta ou lua que orbite em torno de SIMP e que ainda não foi descoberto.
O astrónomo Gregg Hallinan, que também fez parte deste estudo, sublinhou que a pesquisa “apresenta grandes desafios à nossa compreensão da teoria do dínamo que produzem os campos magnéticos de anões castanhos e exoplanetas e que ajudam a criar estas auroras que vemos”.
Apesar da descoberta de um planeta interestelar ser rara, os cientistas acreditam que podem existir muitos outros no universo, à espera de serem encontrados.
FONTE: TVI24
MARCADORES: ASTRONOMIA, ASTRÔNOMOS, SISTEMA SOLAR, PLANETA TERRA, EXOPLANETA GIGANTE, MAIOR DO QUE JÚPITER, AGOSTO, 2018
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